segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

A índia coruja e a águia...




Era uma vez um jovem índio solitário, que viajava entre as varias tribos da sua região, sem pertencer a nenhuma delas, ele era chamada de ‘‘espírito de águia’’ pois tinha uma mira forte totalmente certeira e também era o índio mais inteligente de todas as tribos, que ali habitavam.
Um certo dia andando pela floresta ele conheceu uma índia, que era muito bonita, a índia era conhecida como ‘‘espírito de coruja’’, por ser inteligente e porque gostava das noites de luar frias do inverno.
O índio se tornou amigo da jovem, e ambos tinham uma grande amizade, eles conversavam quase todos os dias, sobre todos os assuntos, já que eram extremamente inteligentes. Adoravam musica, artes e escrever em varias línguas.
O índio que era inteligente gostou da índia e sempre que podia dava presente a ela, por estar do seu lado, como os mais belos versos e contos feitos por tribos de todos os tipos...
A índia era sempre amigável com o índio e carinhosa com o mesmo, como jamais uma outra pessoa havia sido antes, mesmo morando longe um do outro, mas estavam sempre mantendo alguma forma de contato.
Por estes motivos o índio acabou por enamorar-se da índia, que era uma doçura e parecia mágica estar perto dela, diante dos olhos do índio as horas e dias não passavam quando estava perto de sua amada!
Um certo dia ao ir visitar a índia ‘‘espírito de coruja’’ o índio ‘‘espírito de águia’’, acabou pro descobrir que ela estava nos braços de outro índio, de sua tribo que vivia e morava perto dela, o índio era conhecido como ‘‘espírito de lobo’’ por ter um bonito canto.
O ‘‘espírito de águia’’ ficou muito triste como jamais havia ficado antes, ‘‘espírito de lobo’’ e ‘‘espírito de coruja’’ estavam se beijando e com as cabeças coladas uma na outra.
Nesse momento o ‘‘espírito de águia’’ pegou seu arco e sua flecha e a esticou no arco com toda sua força, e atirou em direção aos dois enamorados, acertando de cheio uma serpente venenosa que estava prestes a dar um bote nos pescoços do casal e que os mataria, foi a ultima vês que ‘‘espírito de águia’’ viu ‘‘espírito de coruja’’ após ter atirado a flecha e acertado a serpente, ‘‘espírito de coruja’’ percebeu de quem se tratava, pela mira perfeita.
Ela sabia que ‘‘espírito de águia’’ gostava dela, mas ela nunca gostou dele, só gostava como amigo, então deixou que ele fosse embora sem jamais o agradecer pelas coisas boas que fez a ela...
Anoiteceu, era uma noite de lua cheia, o índio ‘‘espírito de águia’’, muito triste e solitário, começou a chorar quando ouviu canto de lobos, com raiva por ser um espírito de lobo quem havia conquistado sua amada, começo a atirar com suas flechas na direção de cada uivo dos lobos que ouvia na noite, na manhã seguinte, descobriram que todos os lodos estavam mortos, nas noites de lua cheia seguintes não se ouvia mais o cantar dos lobos...
Só se ouvia o canto triste de uma água solitária, que vagava sempre nas noites de lua cheia no céu estrelado.


Ass: T.D.M

4 comentários:

  1. Boa noite, venho aqui para agradecer suas visitas durante o ano de 2009, e desejar que o ano 2010 seja o melhor dos seus melhores anos, que tenha paz, saúde, amor. E que todas as suas aspirações se realizem.

    Beijos.

    ResponderExcluir
  2. Adorei o blog, já estou te seguindo! Venha conhecer o Poética! Será um prazer tê-lo por lá!

    Abraço!

    ResponderExcluir
  3. Bonito blog.... gostei do texto!

    Parabéns, já estou seguindo!

    abraço

    ResponderExcluir
  4. Bastante simbólico e reflexivo este texto. (: irei segui-lo aqui, um abraço.

    ResponderExcluir