quinta-feira, 26 de novembro de 2009

POESIA!

 A arte que vem das palavras, é levam sentimentos as pessoas...
poesia, ou gênero lírico, ou lírica é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos. “Poesia, segundo o modo de falar comum, quer dizer duas coisas. A arte, que a ensina, e a obra feita com a arte; a arte é a poesia, a obra poema, o poeta o artífice.”[1] O sentido da mensagem poética também pode ser importante (principalmente se o poema for em louvor de algo ou alguém, ou o contrário: também existe poesia satírica), ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético. A poesia compreende aspectos metafísicos (no sentido de sua imaterialidade) e da possibilidade de esses elementos transcenderem ao mundo fático. Esse é o terreno que compete verdadeiramente ao poeta



A poesia pode fazer uso da chamada licença poética, que é a permissão para extrapolar o uso da norma culta da língua, tomando a liberdade necessária para recorrer a recursos como o uso de palavras de baixo-calão, desvios da norma ortográfica que se aproximam mais da linguagem falada ou a utilização de figuras de estilo como a hipérbole ou outras que assumem o carácter "fingidor" da poesia, de acordo com a conhecida fórmula de Fernando Pessoa ("O poeta é um fingidor").







A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática. Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas.


Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever





Clarice Lispector

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Guerras, porquê isso!

O humano é o único primata que planeja o extermínio dentro de sua própria espécie e em larga escala, por motivos banais. A guerra pode ocorrer entre países ou entre grupos menores como tribos ou facções dentro do mesmo país (confronto interno). Em ambos os casos, pode-se ter a oposição dos grupos rivais isoladamente ou em conjunto. Neste último caso, tem-se a formação de aliança(s).





Diz-se guerra civil a um confronto que provoca uma onda de conflitos armados, programados ou planejados entre facções, partidos ou grupos de um mesmo povo, ou ainda a que ocorre entre povos ou etnias habitantes de um mesmo país. Expressões como "guerra econômica" e "guerra psicológica" designam também os confrontos diretos provocados pelos pequenos conflitos efervescentes, agudos com ações igualmente violentas mas sem o uso de armas, necessáriamente. O confronto ou a guerra pode ter motivos religiosos, étnicos, ideológicos, econômicos , territoriais , de vingança , ou de posse (quando um grupo deseja algo do outro).




Etnia e Religião- Estas motivações podem ocorrer em conjunto ou separadamente. Conflitos com motivações étnicas e religiosas são o tipo mais antigo e permanecem atuais. O apelo étnico e religioso “justifica” o conflito como um dever histórico, o passado “fundamenta” a guerra no presente. Motivações deste tipo frequentemente geram abusos e genocídios. Sua lógica precede a lógica política e de Estado.




Em geral as nações ocidentais não se orientam por este fator. Falhas graves de análise da complexidade cultural em determinados conflitos geraram alguns dos maiores desastres humanitários do século, como em Ruanda. Geraram também guerras que ao invasor ou à força de paz parecem ilógicas, incompreensíveis ou imprevisíveis. Conflitos deste tipo são encontrados na Ásia e na África em grande quantidade, efeito em parte do imperialismo do séc. XIX..




Política e Economia- Historicamente a Europa e os Estados ocidentais travam este tipo de conflito. Orientados por uma lógica financeira e de Estado, conflitos deste tipo tendem a ser calculados pelos beligerantes em função de seu custo e benefício. Tem por objetivo a conquista de territórios, recursos e mercados ou a eliminação de sistemas políticos rivais. Quando bem planejadas, os alvos são claramente definidos (infra-estrutura) e as ações militares buscam a resolução mais rápida possível, minimizando baixas e custos.




Imposição de ideais- Este tipo, mais amplo, é gerado tanto por fatores isolados (religião, política ou economia) ou pelo simples fato de considerarem-se superiores aos outros, de grupos que consideram as caracteristicas pessoais que possuem como sendo perfeitas, considerando todas as outras obsoletas. Neste tipo normalmente se atacam a cultura de determinado povo ou grupo rival, exterminando seus conhecimentos, suas idéias e opiniões sociais. Como exemplo aqui pode-se citar os holocaustos bibliográficos, onde os alvos principais são os centros retentores de conhecimentos, as bibliotecas.



A Primeira Guerra Mundial matou 10 milhões de pessoas. A Segunda Guerra, mais 50 milhões...
AINDA HOJE A GUERRAS NO MUNDO TODO, DE DIFERENTES FORMAS E POR MUITOS MOTIVOS, MAS A VERDADE É QUE NA GUERRA NÃO HÁ VENCEDORES NUNCA... 
São Humanos matando Humano...



sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Dejavú!








Déjà vu


Déjà vu é usualmente pensado como uma impressão de já ter visto ou experimentado algo antes, que aparentemente está a ser experimentado pela primeira vez. Se assumimos que a experiência é na verdade uma recordação, então o déjà vu ocorre provavelmente porque uma experiência original não foi completamente codificada. Nesse caso parece provável que a situação presente dispare a recordação de um fragmento do passado que se baseia numa experiência real mas de que temos apenas uma memória vaga. A experiência pode ser perturbadora, principalmente se a memória está tão fragmentada que não há conexões fortes entre esse fragmento e outras memórias ou nenhuma conexão consciente pode ser feita entre a situação actual e a memória implicita.



Ou seja, a sensação de já ter estado lá é muitas vezes devida ao facto de já lá ter estado, mas ter esquecido a experiência original porque não prestou atenção na experiência original. A experiência original pode ter ocorrido apenas alguns minutos ou segundos antes. Por outro lado, a experiência de déjà vu pode ser devida a ter visto imagens ou ouvido relatos vivos muitos anos antes, como no caso de Virginia Tighe. Essas experiências podem ser parte de uma fraca recordação de infância, erradamente acreditada como tendo ocorrido numa vida passada só porque "sabe" que não ocorreu nesta vida.




Finalmente, é possivel que a sensação que tem seja disparada por acção neuroquimica no cérebro que não está ligada a nenhuma experiência do passado. Sente-se estranho e associa a sensação com já ter experimentado isso antes, mesmo se a experiência é completamente nova. Ou seja, déjà vu (já visto em francês) pode não envolver um falso reconhecimento de algo que que já se viu antes.







O termo foi aplicado pela primeira vez por Emile Boirac (1851-1917), um homem com forte interesse em fenómenos psiquicos. O termo de Boirac dirige a nossa atenção para o passado. Contudo, uma pequena reflexão revela que o que é unico no déjà vu não é algo no passado mas algo no presente, nomeadamente, a estranha sensação que temos quando experimentamos o déjà vu. Temos muitas vezes experiências em que a novidade não é clara que nos levam a levantar questões como, Já li este livro? Isto é um episódio que já vi o mês passado? Este lugar é-me familiar, será que já cá estive? Mas isto não é acompanhado de sensações estranhas. Podemos sentir-nos confundidos, mas a sensação associada a déjà vu não é de confusão mas de estranheza. Não há nada de estranho acerca de não nos lembrarmos se já leu um livro antes se tem cinquenta anos e já leu milhares de livros. Quando isso acontece não se sente estranho. Mas com o déjà vu sentimo-nos estranhos porque não pensamos que devamos sentir-nos familiares a essa percepção.



Portanto, é possivel que a tentativa de explicar o déjà vu em termos de memória perdida, inatenção, vidas passadas, clarividência, etc, possa ser completamente errada. Deviamos falar da sensação de déjà vu. Essa sensação pode ser causada por um estado do cérebro, por factores neuroquimicos durante a percepção. A sensação de déjà vu é comum entre pacientes psiquiátricos. Tambem precede ataques de epilepsia do lóbulo temporal. E, em 1955, quando Wilder Penfield fez a sua famosa experiência na qual estimulava electricamente lóbulos temporais, encontrou um bom numero de experiências de déjà vu.





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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Teoria do caos!



Teoria do caos, para a física e a matemática, é a teoria que explica o funcionamento de sistemas complexos e dinâmicos. Em sistemas dinâmicos complexos, determinados resultados podem ser "instáveis" no que diz respeito à evolução temporal como função de seus parâmetros e variáveis. Isso significa que certos resultados determinados são causados pela ação e a interação de elementos de forma praticamente aleatória. Para entender o que isso significa, basta pegar um exemplo na natureza, onde esses sistemas são comuns. A formação de uma nuvem no céu, por exemplo, pode ser desencadeada e se desenvolver com base em centenas de fatores que podem ser o calor, o frio, a evaporação da água, os ventos, o clima, condições do Sol, os eventos sobre a superfície e inúmeros outros.




Na verdade, embora a descrição da mecânica clássica e relativística seja determinística, a complexidade da maioria dos sistemas leva a uma abordagem na qual a maioria dos graus de liberdade microscópicos é tratada como ruído (variáveis estocásticas, ou seja, que apresentam valores verdadeiramente aleatórios) e apenas algumas variáveis são analisadas com uma lei de comportamento determinada, mais simples, sujeita a ação deste ruído. Este método foi utilizado por Einstein e Langevin no início do século XX para compreender o Movimento Browniano.



Seja como as ondas do mar



que mesmo quebrando contra os obstáculos,


encontram força para ...


recomeçar.






S. Bambarèn

O rio atinge seus objetivos porque aprendeu a contornar obstáculos.







Lao Tsé

A vida tem cada vez mais obstaculos, principalmente quando e]se esta apaixonado...







Shakespeare

 "Muitos homens devem a grandeza da sua vida aos obstáculos que tiveram que vencer."




(C. E. Spurgeon)


Teoria do caos, pra terminar é só pensar! como você esta e onde esta hoje... pense bem! foram os pequenos detalhes que leravam ao todo...




Endendeu!!!!!!!!!!!!!!!!!1

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Gênios...

Um gênio é uma pessoa com grande capacidade mental. Ela pode se manifestar por um intelecto de primeira grandeza, ou um talento criativo fora do comum. O nível de QI pelo qual alguém pode ser chamado de gênio é geralmente definido como 140 ou superior. O termo também se aplica a alguém que é um polímata ou alguém habilidoso em muitas áreas mentais. O termo se aplica com precisão a habilidades mentais, mais que físicas, embora seja também usado coloquialmente para indicar a posse de um talento superior em qualquer campo; por exemplo, de Pelé é dito que foi um gênio do futebol e de Gandhi que foi um gênio da diplomacia.

Na Roma antiga, o gênio era o espírito guia ou "tutelar" de uma pessoa, ou mesmo de uma gens inteira. Um termo relacionado é genius loci, o espírito de um local específico. Por contraste a força interior que move todas as criaturas viventes é o animus. Um espírito específico ou daimon, pode habitar uma imagem ou ícone, dando-lhe poderes sobrenaturais.





Um termo comparável do folclore árabe é djin, freqüentemente traduzido como "gênio". Note, todavia, que este termo é um falso amigo, não um cognato. Para maiores informações sobre as raízes etimológicas

Gênios são dotados de excepcional brilhantismo, mas freqüentemente também são insensíveis às limitações da mediocridade bem como são emocionalmente muito sensíveis, algumas vezes ambas as coisas. O termo prodígio indica simplesmente a presença de talento ou gênio excepcional na primeira infância. Os termos prodígio e criança prodígio são sinônimos, sendo o último um pleonasmo.




Gênios artísticos podem se manifestar na primeira infância (prodígio) ou mais tarde na vida; de qualquer forma, os gênios eventualmente se diferenciam do restante através de grande originalidade. Gênios intelectuais geralmente tem visões nítidas e concisas de uma dada situação, na qual a interpretação é desnecessária - os factos simplesmente os impactam e eles constroem ou agem de acordo com estes factos, geralmente com tremenda energia. Aqui também, gênios consumados em campos intelectuais começam em muitos casos como prodígios, privilegiados com memória superior, reconhecimento de padrões ou apenas percepção.



A habilidade clássica do gênio musical é a capacidade de reter muitas melodias diferentes em sua cabeça, simultaneamente, e discernir como elas interagem juntas. É dito que os grandes compositores clássicos (Bach, Mozart, etc) podiam reter 5, 6 ou mesmo 7 melodias diferentes em suas mentes de uma vez. Eles podiam escrever música complicada, com muitas partes diferentes simultaneamente sem a necessidade de ouví-la sendo tocada. Em comparação, uma pessoa média pode reter somente uma única melodia em sua mente.



Uma teoria desenvolvida pelo professor de Harvard Howard Gardner, em seu livro de 1983 Frames of Mind, declara que existem sete tipos de inteligência, cada qual com seu tipo de gênio. Veja teoria das inteligências múltiplas para saber mais sobre esse ponto de vista.



A inteligência é excepcionalmente difícil de quantificar. A medida padrão nos Estados Unidos e em outros países é o teste de Q.I.. Este teste é criticado por muitos por medir somente alguns aspectos da inteligência (discutem-se os apectos acadêmicos e etnocêntricos).


Gênios são freqüentemente acusados de falta de senso comum. Casos de gênios em determinadas áreas sendo incapazes de "captar" conceitos corriqueiros são abundantes e antigos; Platão, no Theaetetus (diálogo) fornece uma anedota pitoresca sobre a distração de Thales. Einstein, supostamente, muitas vezes se esquecia se tinha almoçado e costumava calçar meias de cores diferentes. O foco intenso que um gênio coloca em um determinado assunto pode parecer de natureza obsessiva-compulsiva, mas pode também ser simplesmente o resultado de uma escolha feita pelo indivíduo. Se alguém está realizando um trabalho revolucionário em algum campo, a manutenção dos outros elementos da vida pode ser logicamente relegada à insignificância. Apesar da idéia do professor distraído não ser totalmente desprovida de valor, um gênio encontrará tantos problemas emocionais como qualquer outra pessoa. Note as peculiaridades de figuras como Glenn Gould e Bobby Fischer. Tais exemplos são provavelmente produtos de instabilidade mental ou emocional, em vez de gênio per se, embora haja uma correlação pesquisada entre QI e desajustamento social.




Problemas sócio-emocionais são mais preponderantes em gênios com um QI acima de 145. Desenvolvimento assíncrono é a causa principal disto. Como a maioria das crianças não compartilham os interesses, vocabulário ou desejo de organizar actividades das crianças dotadas, as crianças gênio podem ser afastadas da sociedade.




Algumas pesquisas mostram que outras razões além do desajuste tornam difícil para os gênios obterem companhia. Como a inteligência de uma pessoa aumenta, aqueles que elas consideram como pares constituem-se num número cada vez menor de pessoas. Por exemplo, para um QI de 135 somente uma em cada 100 pessoas terá QI igual ou superior. Este número encolhe significativamente a medida que o QI sobe.



Leta Hollingworth introduziu a idéia de uma "faixa de comunicação" efetiva baseada no QI. De acordo com sua teoria, para ser-se um líder efetivo de seus contemporâneos, alguém deve ser mais inteligente, mas não muito mais inteligente do que aqueles que deverá liderar. Isto implica que os gênios podem não ser bons líderes daqueles substancialmente menos dotados e que eles podem nutrir desdém pela autoridade. A teoria também declara que crianças e adultos tornam-se intelectualmente isolados de seus contemporâneos quando existe uma diferença de 30 pontos no QI.



É importante notar que factores sociais e econômicos podem impedir a expressão de um gênio. Tais factores incluem expectativas sociais em relação às mulheres e repressão de minorias. Por este motivo, os aparentes pendores pró-homens e pró-europeus nos gênios actuais e do passado podem não indicar uma diferença real na incidência de gênios biológicos em outros grupos.